Vício em pornografia afeta a saúde do brasileiro

Todos os mamíferos na face da Terra, incluindo o ser humano, têm o desejo sexual despertado através de uma substância denominada dopamina. Essa substância regula a porção mais primitiva que existe no cérebro: o circuito de recompensa. Podemos experimentar o prazer graças a esse circuito, e ao desenvolvimento de vícios. O circuito de recompensa é o responsável por ordenar cada indivíduo a praticar tudo o que garanta a sobrevivência do mesmo, e a transmissão de seus genes. Sexo, comida, amor e amizade estão no topo da lista de recompensas dos humanos.

Quanto maior for a descarga da dopamina, consequentemente maior será o seu desejo por algo. O sexo e o orgasmo são os mecanismos de forma natural que fazem com que o cérebro libere maiores quantidades dessa substância para o circuito de recompensa.

A pornografia online atiça de um modo especial e particular o seu circuito de recompensa, pois o estimulo pode ser causado por apenas um clique. Milhares de estímulos são experimentados ao assistirmos pornografia na internet, e nosso cérebro se adapta conforme esses estímulos aumentam. É exatamente a sua capacidade de se adaptar aos estímulos que leva ao vício.

Estatística sobre o vício em pornografia

De acordo com uma revista americana chamada “The Week”, há uma movimentação pela industria pornográfica de cerca de 97 bilhões de dólares anualmente, sendo que os Estados Unidos somatiza quase 13% desse valor, e a internet, pelo menos metade disso.

As estatísticas apresentadas por essa mesma revista revela que 12% de todos os sites que existem na internet são pornográficos – transformando em números, cerca de 76,2 milhões; 35% dos downloads realizados são de cunho pornográfico; 25% de todas as pesquisas em ferramentas de busca envolvem sexo – o que gira em torno de 750 milhões de consultas feitas diariamente; e 70% da população masculina mundial que possuem ente 18 e 24 anos assistem pornografia pelo menos uma vez por mês.

As estatísticas não param por aí: 1 em cada 4 pessoas que visitam sites pornográficos é mulher; surgem cerca de 266 novos sites pornográficos diariamente pela internet; e 6,7 bilhões de reais são, por ano, gerados com o webporn me, isso somente nos Estados Unidos.

Problemas que o vício na pornografia pode gerar

Um dos prejuízos que o vício pode gerar, é a disfunção erétil. Alguns homens relatam que não conseguem se sentir excitados pela parceira, e o cérebro tende a focar-se somente na pornografia. Outro problema é que o vício pode gerar uma falta de satisfação, e os consumidores da pornografia começam a buscar práticas fora do padrão para se satisfazerem.

O vício em pornografia também pode afetar a vida social, onde o indivíduo deixa de praticar atividades que antes eram rotineiras, para ter mais tempo de consumir a pornografia online.

Além disso, muitos relatos apontam que o vício em pornografia gera depressão e ansiedade social.

Buscando ajuda

Há diversas maneiras de tratamento para esse vício. Seja com consultas médicas, grupo de apoio, ou até mesmo cursos online. O curso online “Vício em Pornografia Como Parar?” aborda o vício no material pornô desde uma perspectiva neurocientífica, trazendo teorias que explicam a problemática e também mostra soluções terapêuticas, que podem ser a solução definitiva para o seu problema.

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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