Universidades privadas dominam 97% das matrículas de ensino à distância no RS – GZH

Universidades privadas dominam o ensino à distância no RS

O ensino à distância (EAD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente devido à flexibilidade e comodidade que oferece aos estudantes. No Rio Grande do Sul, essa modalidade de ensino tem crescido significativamente nos últimos anos, e um dado chama a atenção: 97% das matrículas de EAD no estado são realizadas em universidades privadas, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2019, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esse cenário levanta questionamentos sobre a qualidade e acessibilidade do ensino à distância no RS, bem como a atuação das instituições de ensino superior no estado.

O crescimento do EAD no RS

O ensino à distância tem se expandido em todo o país, e no Rio Grande do Sul não é diferente. De acordo com o Censo da Educação Superior, o número de matrículas em cursos de graduação a distância no estado cresceu 17,6% entre 2018 e 2019, passando de 136.832 para 161.000. Esse aumento é ainda mais expressivo se comparado com o crescimento de apenas 2,1% nas matrículas em cursos presenciais no mesmo período.

Esse crescimento pode ser explicado por diversos fatores, como a busca por uma formação mais flexível e adaptada às necessidades dos estudantes, a expansão de polos de ensino à distância em diferentes regiões do estado e a ampliação da oferta de cursos nessa modalidade pelas instituições de ensino superior.

A predominância das universidades privadas

Apesar do crescimento do EAD no RS, é importante destacar que as universidades privadas dominam amplamente essa modalidade de ensino no estado. Dos 161.000 alunos matriculados em cursos de graduação a distância em 2019, apenas 4.500 estavam matriculados em instituições públicas, o que representa apenas 3% do total.

Essa predominância das universidades privadas no ensino à distância no RS pode ser explicada por diversos fatores, como a maior flexibilidade e agilidade dessas instituições em se adaptar às demandas do mercado e às necessidades dos estudantes, além da possibilidade de investimentos em tecnologia e infraestrutura para oferecer uma educação de qualidade a distância.

Qualidade e acessibilidade do ensino à distância no RS

Com a predominância das universidades privadas no ensino à distância no RS, é natural que surjam questionamentos sobre a qualidade e acessibilidade dessa modalidade de ensino. Afinal, será que essas instituições estão oferecendo uma educação de qualidade e acessível a todos?

Em relação à qualidade, é importante destacar que o Ministério da Educação (MEC) possui critérios rigorosos para autorizar e reconhecer cursos de graduação a distância, garantindo que as instituições ofereçam uma formação de qualidade aos seus alunos. Além disso, as universidades privadas também são avaliadas pelo MEC e precisam cumprir requisitos para manterem suas autorizações e reconhecimentos.

Já em relação à acessibilidade, é importante destacar que o ensino à distância tem se mostrado uma opção mais acessível para muitos estudantes, principalmente aqueles que não têm condições de frequentar um curso presencial, seja por questões financeiras ou geográficas. Além disso, as universidades privadas têm investido em programas de bolsas e descontos para tornar o ensino à distância ainda mais acessível.

A atuação das instituições de ensino superior no RS

Com a predominância das universidades privadas no ensino à distância no RS, é importante analisar a atuação dessas instituições no estado. É notável que elas têm desempenhado um papel fundamental na expansão e popularização do EAD, oferecendo uma educação de qualidade e acessível a milhares de estudantes.

Além disso, as universidades privadas também têm investido em tecnologia e inovação para aprimorar a experiência

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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