Secretário afirma que será necessário fechar licenciaturas a distância em universidade pública online de SP

Secretário afirma que será necessário fechar licenciaturas a distância em universidade pública online de SP

A educação a distância tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente com o avanço da tecnologia e a facilidade de acesso à internet. No entanto, essa modalidade de ensino ainda gera muitas discussões e debates, principalmente quando se trata de universidades públicas. Recentemente, o secretário de Educação do estado de São Paulo, João Cury, afirmou que será necessário fechar as licenciaturas a distância em uma universidade pública online de SP. Essa declaração gerou polêmica e levantou questionamentos sobre a qualidade do ensino a distância e o papel das universidades públicas nesse contexto.

Contexto da educação a distância no Brasil

O ensino a distância no Brasil teve seu início na década de 90, com a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a regulamentação da modalidade pelo Ministério da Educação (MEC). Desde então, o número de cursos e instituições que oferecem essa modalidade de ensino tem crescido significativamente. Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2019, o número de matrículas em cursos de graduação a distância ultrapassou a marca de 1,5 milhão, representando cerca de 21% do total de matrículas em cursos de graduação no país.

Além disso, a pandemia da COVID-19 acelerou ainda mais o crescimento da educação a distância, já que muitas instituições precisaram se adaptar rapidamente para continuar oferecendo ensino aos seus alunos. No entanto, essa rápida expansão também trouxe à tona algumas questões e desafios, principalmente em relação à qualidade do ensino e a regulamentação dos cursos a distância.

Universidade pública online de SP

A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) foi criada em 2012 com o objetivo de oferecer cursos de graduação e pós-graduação a distância, gratuitos e de qualidade, para a população do estado de São Paulo. Atualmente, a Univesp conta com mais de 60 mil alunos matriculados em seus cursos, sendo a maioria em licenciaturas.

No entanto, segundo o secretário João Cury, a Univesp não tem conseguido atingir os resultados esperados e, por isso, será necessário fechar as licenciaturas a distância oferecidas pela universidade. Cury afirma que a qualidade do ensino a distância não é a mesma do ensino presencial e que a formação de professores deve ser prioridade para as universidades públicas.

Discussões sobre a qualidade do ensino a distância

A declaração do secretário gerou debates sobre a qualidade do ensino a distância e a sua comparação com o ensino presencial. Enquanto alguns defendem que a modalidade a distância pode ser tão eficiente quanto o ensino presencial, desde que bem estruturada e com acompanhamento adequado, outros acreditam que a interação e o contato direto com os professores são essenciais para uma formação de qualidade.

Além disso, a falta de regulamentação e fiscalização dos cursos a distância também é um ponto de preocupação. Muitas instituições oferecem cursos a distância sem a devida qualidade e estrutura, o que pode comprometer a formação dos alunos e a credibilidade da modalidade.

O papel das universidades públicas na educação a distância

As universidades públicas têm um papel fundamental na formação de professores e na oferta de ensino de qualidade para a população. No entanto, é preciso discutir qual é o papel dessas instituições na educação a distância. Enquanto algumas defendem que as universidades públicas devem priorizar o ensino presencial, outras acreditam que elas também devem se adaptar e oferecer cursos a distância de qualidade.

É importante ressaltar que a educação a distância pode ser uma alternativa para ampliar o acesso ao ensino superior, principalmente para aqueles que não têm condições de frequentar um curso pres

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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