Secretário afirma que licenciaturas a distância terão que ser encerradas na universidade pública online de SP – Terra

Secretário afirma que licenciaturas a distância terão que ser encerradas na universidade pública online de SP

O ensino a distância (EAD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente com a pandemia do novo coronavírus, que obrigou as instituições de ensino a se adaptarem ao formato online. No entanto, essa modalidade de ensino ainda gera muitas discussões e debates, principalmente quando se trata de cursos de licenciatura. Recentemente, o secretário de Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que as licenciaturas a distância terão que ser encerradas na universidade pública online de SP, o que gerou polêmica e preocupação entre os estudantes e profissionais da área. Neste artigo, vamos entender melhor essa decisão e suas possíveis consequências.

O que é a universidade pública online de SP?

A universidade pública online de SP, também conhecida como Univesp, foi criada em 2012 pelo governo do estado de São Paulo com o objetivo de oferecer cursos de graduação e pós-graduação totalmente gratuitos e a distância. A instituição é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e tem parceria com as três universidades públicas paulistas: USP, Unesp e Unicamp.

Atualmente, a Univesp oferece cursos de licenciatura em Pedagogia, Matemática, Física, Química, Biologia e Engenharia de Produção, além de cursos de tecnologia em Gestão Pública, Engenharia de Computação e Engenharia de Produção. Todos os cursos são reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) e possuem a mesma qualidade e exigência dos cursos presenciais.

Por que as licenciaturas a distância serão encerradas?

Segundo o secretário Rossieli Soares, a decisão de encerrar as licenciaturas a distância na Univesp foi tomada após uma análise da qualidade do ensino oferecido pela instituição. De acordo com ele, os cursos de licenciatura precisam de uma formação mais presencial, com atividades práticas e estágios, para que os futuros professores estejam preparados para atuar em sala de aula.

Além disso, o secretário também destacou que a formação de professores é uma área estratégica e fundamental para a educação do país, e que é preciso garantir a qualidade dessa formação. Ele ressaltou que a decisão não é definitiva e que a Univesp continuará oferecendo cursos de tecnologia e pós-graduação a distância.

Reações à decisão

A decisão do secretário gerou reações diversas entre os estudantes e profissionais da área de educação. Enquanto alguns concordam com a necessidade de uma formação mais presencial para os futuros professores, outros criticam a medida e alegam que a Univesp tem oferecido uma formação de qualidade e que a modalidade a distância é uma alternativa para aqueles que não têm condições de frequentar um curso presencial.

Além disso, muitos apontam que a pandemia mostrou a importância do ensino a distância e que a modalidade pode ser uma solução para a falta de professores em algumas regiões do país. Também há preocupação com o impacto que o encerramento das licenciaturas a distância pode ter na formação de novos professores e na educação como um todo.

Qual é a posição da Univesp?

Em nota oficial, a Univesp afirmou que ainda não foi notificada oficialmente sobre a decisão do secretário e que, por enquanto, os cursos de licenciatura a distância continuam em funcionamento. A instituição também destacou que tem buscado constantemente aprimorar a qualidade de seus cursos e que está aberta ao diálogo com o governo para encontrar uma solução que atenda às necessidades dos estudantes e da educação.

Consequências da decisão

Caso a decisão do secretário seja mantida, o encerramento das licenciaturas a distância na Univesp pode ter diversas consequências. Uma delas é a diminuição da oferta de cursos de formação de professores, o que pode

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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