Secretário afirma que licenciaturas a distância da universidade pública de SP terão que ser encerradas – Terra

Secretário anuncia encerramento de licenciaturas a distância da universidade pública de SP

O ensino a distância (EAD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente devido à sua flexibilidade e acessibilidade. No entanto, essa modalidade de ensino ainda é alvo de muitas discussões e debates, especialmente quando se trata de cursos de licenciatura. Recentemente, o secretário de Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, anunciou que as licenciaturas a distância oferecidas pela universidade pública de São Paulo terão que ser encerradas. A decisão gerou polêmica e levantou questionamentos sobre a qualidade do ensino a distância e a formação de professores. Neste artigo, vamos analisar os motivos por trás dessa decisão e discutir os impactos que ela pode ter na educação do estado de São Paulo.

Contexto do ensino a distância no Brasil

O ensino a distância no Brasil teve seu início na década de 1990, com a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a regulamentação da modalidade pelo Ministério da Educação (MEC). Desde então, o número de cursos a distância tem crescido exponencialmente, principalmente nas instituições privadas. Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2019, o número de matrículas em cursos de graduação a distância ultrapassou a marca de 2 milhões, representando cerca de 21% do total de matrículas em cursos de graduação no país.

No entanto, apesar do crescimento e da popularidade do ensino a distância, ainda há muitas críticas e desconfianças em relação à qualidade dos cursos oferecidos nessa modalidade. Muitos acreditam que o ensino presencial é superior e que o ensino a distância não oferece a mesma qualidade de formação. Além disso, há preocupações com a falta de interação entre alunos e professores, a falta de infraestrutura adequada e a possibilidade de fraudes em avaliações.

As licenciaturas a distância da universidade pública de SP

A universidade pública de São Paulo, uma das mais renomadas do país, oferece cursos de licenciatura a distância desde 2012. No entanto, recentemente, o secretário de Educação do estado anunciou que esses cursos terão que ser encerrados. Segundo ele, a decisão foi tomada após uma análise da qualidade dos cursos e da formação dos professores formados por eles.

De acordo com o secretário, a universidade não tem estrutura adequada para oferecer cursos de licenciatura a distância e não há garantias de que os alunos estejam recebendo uma formação de qualidade. Além disso, ele ressaltou que a formação de professores é uma questão muito séria e que não pode ser negligenciada.

Reações à decisão

A decisão do secretário gerou reações diversas. Enquanto alguns concordam com a medida, alegando que a formação de professores é uma questão muito importante e que não pode ser comprometida, outros criticam a decisão, afirmando que ela vai contra a democratização do ensino e a inclusão de pessoas que não têm acesso ao ensino presencial.

Além disso, muitos questionam a falta de investimento e estrutura adequada para o ensino a distância na universidade pública de São Paulo. Afinal, se a instituição não tem condições de oferecer cursos de qualidade nessa modalidade, por que os cursos foram criados e mantidos por tantos anos?

Qualidade do ensino a distância

A discussão sobre a qualidade do ensino a distância é recorrente e ainda gera muitas dúvidas e debates. No entanto, é importante ressaltar que a qualidade de um curso não está diretamente ligada à sua modalidade de ensino, mas sim à sua estrutura, corpo docente e metodologia de ensino.

Existem cursos a distância de alta qualidade, assim como existem cursos presenciais de baixa qualidade. O importante é que as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas, ofereçam uma estrutura adequada e um corpo docente qualificado para garantir

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

Deixe um comentário