Secretário afirma que licenciaturas a distância da universidade pública de SP terão que ser encerradas – Terra

Secretário anuncia encerramento de licenciaturas a distância da universidade pública de SP

O ensino a distância (EAD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente devido à sua flexibilidade e acessibilidade. No entanto, essa modalidade de ensino ainda é alvo de muitas discussões e debates, especialmente quando se trata de cursos de licenciatura. Recentemente, o secretário de Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, anunciou que as licenciaturas a distância oferecidas pela universidade pública de São Paulo terão que ser encerradas. A decisão gerou polêmica e levantou questionamentos sobre a qualidade do ensino a distância e a formação de professores. Neste artigo, vamos analisar os motivos por trás dessa decisão e discutir os impactos que ela pode ter na educação do estado.

Contexto do ensino a distância no Brasil

O ensino a distância no Brasil teve seu início na década de 1990, com a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a regulamentação da modalidade pelo Ministério da Educação (MEC). Desde então, o número de cursos a distância tem crescido exponencialmente, principalmente nas instituições privadas. Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2019, o número de matrículas em cursos de graduação a distância ultrapassou a marca de 2 milhões, representando cerca de 40% do total de matrículas em cursos de graduação no país.

No entanto, apesar do crescimento e da popularidade do ensino a distância, ainda há muitas críticas e desconfianças em relação à qualidade dos cursos oferecidos nessa modalidade. Muitos acreditam que o ensino presencial é superior e que o ensino a distância não oferece a mesma qualidade de formação. Além disso, há preocupações com a falta de interação entre alunos e professores, a falta de infraestrutura adequada e a possibilidade de fraudes em avaliações.

As licenciaturas a distância da universidade pública de SP

A universidade pública de São Paulo, uma das mais renomadas do país, oferece cursos de licenciatura a distância desde 2012. No entanto, recentemente, o secretário de Educação do estado anunciou que esses cursos terão que ser encerrados. Segundo ele, a decisão foi tomada após uma análise da qualidade dos cursos e da formação dos professores formados por eles.

De acordo com o secretário, a universidade não tem estrutura adequada para oferecer cursos de licenciatura a distância e não possui um sistema de avaliação eficiente para garantir a qualidade do ensino. Além disso, ele afirma que os professores formados por esses cursos não estão preparados para atuar na educação básica, o que pode comprometer a qualidade da educação oferecida nas escolas públicas do estado.

Reações à decisão

A decisão do secretário gerou reações diversas. Enquanto alguns concordam com a medida, alegando que a universidade pública deve se dedicar ao ensino presencial, outros criticam a falta de investimento e estrutura adequada para o ensino a distância. Além disso, há preocupações com o impacto que o encerramento dos cursos pode ter na formação de professores e na educação básica do estado.

A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) divulgou uma nota de repúdio à decisão, afirmando que a universidade pública deveria ser um exemplo de qualidade e inovação no ensino a distância, e não encerrar seus cursos. Além disso, a ABED ressalta que a modalidade de ensino a distância é uma realidade e que é preciso investir em sua melhoria e regulamentação, ao invés de simplesmente encerrá-la.

Qualidade do ensino a distância

A discussão sobre a qualidade do ensino a distância é recorrente e ainda gera muitas dúvidas e debates. No entanto, é importante ressaltar que a modalidade de ensino a distância não é sinônimo de baixa qualidade. Existem diversos fatores que podem

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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