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Formatura da primeira turma de Educação Indígena EAD do Brasil com 12 professores da TI Guarita em Frederico Westphalen

A cidade de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, foi palco de um momento histórico para a educação indígena no Brasil. No dia 10 de dezembro de 2020, aconteceu a formatura da primeira turma de Educação Indígena EAD do país, formada por 12 professores da Terra Indígena Guarita (TI Guarita). O evento foi marcado por muita emoção e representatividade, sendo um marco importante na luta pela valorização e preservação da cultura e identidade dos povos indígenas.

A importância da Educação Indígena EAD

A Educação Indígena EAD é uma modalidade de ensino que tem como objetivo promover a formação de professores indígenas, capacitando-os para atuarem em suas próprias comunidades. Essa iniciativa é fundamental para garantir a preservação e transmissão dos conhecimentos e tradições dos povos indígenas, além de promover a inclusão e valorização dessas comunidades na sociedade.

No Brasil, a Educação Indígena EAD é regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que reconhece a importância da educação escolar indígena e determina que ela deve ser oferecida de forma diferenciada e respeitando as especificidades culturais de cada povo.

A primeira turma de Educação Indígena EAD do Brasil

A primeira turma de Educação Indígena EAD do Brasil foi formada por 12 professores da TI Guarita, localizada no município de Redentora, no Rio Grande do Sul. A turma foi composta por representantes dos povos Kaingang, Guarani e Charrua, que tiveram a oportunidade de se formar em nível médio e superior, com habilitação em Magistério e Licenciatura em Pedagogia.

A formação desses professores foi realizada em parceria entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério da Educação (MEC).

A luta pela preservação da cultura e identidade indígena

A formatura da primeira turma de Educação Indígena EAD do Brasil é um marco importante na luta pela preservação da cultura e identidade dos povos indígenas. A educação escolar indígena é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, porém, ainda enfrenta muitos desafios e preconceitos.

A formação de professores indígenas é uma forma de fortalecer a identidade e a autonomia das comunidades, além de promover a valorização e o respeito pela diversidade cultural. Com professores capacitados e atuando em suas próprias comunidades, é possível garantir uma educação de qualidade, que respeite e valorize os conhecimentos e tradições dos povos indígenas.

A importância da TI Guarita na formação dos professores indígenas

A Terra Indígena Guarita é uma das mais antigas do Rio Grande do Sul e abriga cerca de 3 mil indígenas das etnias Kaingang, Guarani e Charrua. A comunidade indígena da TI Guarita tem uma forte atuação na luta pela preservação de seus direitos e pela valorização de sua cultura e identidade.

A participação dos professores da TI Guarita na primeira turma de Educação Indígena EAD do Brasil é um reflexo dessa luta e da importância da comunidade na formação dos professores indígenas. Além disso, a TI Guarita também foi responsável por sediar o polo de apoio presencial da UFSM, onde os professores realizaram suas atividades práticas e tiveram acesso à infraestrutura necessária para a formação.

Um marco para a educação indígena no

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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