A ciência vem evoluindo bastante, principalmente no que diz respeito a detectar, em termos alimentares, o que pode e o que não fazer mal à nossa saúde. E, dos mais recentes vilões dos alimentos que podem prejudicar a nossa saúde estão os carboidratos.
E, a má fama atual dessas substâncias se estendeu tanto, que, hoje em dia, temos várias e várias opções de dietas low-carb (que significa baixo carboidrato), e até mesmo cursos online que ensinam como fazer essas receitas, seja por hobby ou para montar o seu próprio negócio.
Mas, por que os carboidratos viraram esses verdadeiros vilões na nossa cozinha, e qual a melhor forma de montar um cardápio próprio com menos carboidratos no nosso dia a dia?
Um pouco de história
Para quem acha que a colocação dos carboidratos no banco dos réus é uma coisa recente, está muito enganado. Quem propôs pela primeira vez uma grande redução na ingestão dessas substâncias foi William Banting, no longínquo ano de 1863, e (acreditem se quiserem) ele não trabalhava na área de saúde ou coisa do tipo, e sim, como agente funerário.
Por ser obeso, Banting decidiu cortar de seu cardápio pães, cereais, massas e doces, passando a ser alimentar exclusivamente de vegetais, gordura e proteína. A sua “dieta” ficou bem famosa naquela época, tendo sido “modernizada” na década de 70 do século passado, através do cardiologista americano Robert Atkins.
O que Atkins fez foi menos radical: não cortou totalmente os carboidratos do cardápio das pessoas, mas, reduziu bastante a sua quantidade, apostando mais em gorduras e proteínas, o que inibia o ganho de peso e evitava doenças relacionadas ao metabolismo.
Foi , então, que a ciência passou os últimos 40 anos pesquisando a respeito dos malefícios dos carboidratos para o organismo humano, à revelia de mais e mais adaptações das chamadas dietas low-carb, e o que se constatou foi o óbvio: que os carboidratos fazem mal sim, mas em excesso.
Mas, então, diante de tantas informações, como montar um bom cardápio low-carb?
Montando o seu cardápio low-carb
Um cardápio é como se fosse um guia que você precisa segui para encontrar o melhor caminho. Nesse caso, encontrar o melhor jeito de se alimentar com menos carboidratos, mas, sem prejuízos à saúde. E, a primeira de todas as dicas no que se refere a um cardápio low-carb é que ele precisa ser rico em proteínas. Além disso, ele precisa ster boas gorduras e vegetais de baixo amido, como, por exemplo, legumes e verduras que sejam saudáveis.
No geral, você precisa saber mesmo que alimentos precisam compôr um cardápio low-carb, e quais estão proibidos. Os permitidos são carne, peixe, ovos, legumes, sementes e laticínios. Já, aqueles que devem ser evitados são o açúcar, o xarope de milho rico em frutose, trigo e seus derivados, farinhas e massas e gorduras trans. Alimentos “diet”, “light” ou “zero” também são desaconselháveis em um cardápio low-carb, bem como alimentos ultra-processados.
No campo das bebidas, café, chá, água e bebidas carbonatadas sem adição de açúcar, estão liberadas. Já, refrigerantes, nem pensar.
E, como montar meu cardápio low-carb comendo fora?
Na verdade, não tem muito mistério, pois, a maioria dos restaurantes é repleta de ótimas possibilidades para quem segue esse tipo de cardápio, como, por exemplo, ótimas opções de fontes de proteínas (carne e frango), havendo ainda a opção de vegetais (refogados, cozidos ou simplesmente crus).
Mesmo que hajam várias “tentações” ao redor de outras comidas mais saudáveis ali, na sua frente, tem como comer bem e de maneira saudável na rua. Basta resistir um pouco a essas “tentações”.
Última recomendação
Nunca deixe de procurar um médico sempre que for fazer uma dieta ou simplesmente uma restrição alimentar. É muito importante saber como está o sei organismo, e até onde ele aguentar ficar sem fontes de energias que os carboidratos proporcionam.
Com os devidos cuidados, você poderá seguir firme e forte em uma ingestão menor de carboidratos, ao mesmo tempo que não promove nenhum prejuízo à sua saúde. Pelo contrário.