Secretário afirma que será necessário encerrar licenciaturas a distância em universidade pública online de SP – Terra

Secretário afirma que será necessário encerrar licenciaturas a distância em universidade pública online de SP

O ensino a distância (EAD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente devido à sua flexibilidade e acessibilidade. No entanto, essa modalidade de ensino ainda é alvo de muitas discussões e debates, especialmente quando se trata de sua aplicação em universidades públicas. Recentemente, o secretário de Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que será necessário encerrar as licenciaturas a distância oferecidas pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). A declaração gerou polêmica e levantou questionamentos sobre o futuro do EAD nas instituições públicas de ensino superior.

O posicionamento do secretário

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o secretário Rossieli Soares afirmou que a Univesp, universidade pública online de São Paulo, não tem condições de oferecer cursos de licenciatura a distância. Segundo ele, a qualidade do ensino a distância é inferior ao presencial e, por isso, é necessário encerrar esses cursos na instituição. O secretário ainda ressaltou que a Univesp foi criada para oferecer cursos de tecnologia e não de licenciatura, e que a universidade não tem estrutura adequada para oferecer aulas práticas e estágios obrigatórios, fundamentais para a formação de professores.

A polêmica em torno do EAD nas universidades públicas

A declaração do secretário gerou uma série de debates e discussões sobre a viabilidade do ensino a distância nas universidades públicas. Enquanto alguns defendem que o EAD é uma forma de democratizar o acesso ao ensino superior, outros acreditam que a qualidade do ensino é comprometida nessa modalidade. Além disso, há também a preocupação com a formação dos professores, já que a prática e o contato com os alunos são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades pedagógicas.

A realidade do EAD no Brasil

De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2019, o ensino a distância já representa cerca de 40% das matrículas no ensino superior no Brasil. Além disso, o número de cursos a distância oferecidos por instituições públicas aumentou significativamente nos últimos anos. No entanto, ainda há um preconceito em relação ao EAD, principalmente quando se trata de cursos de licenciatura. Muitos acreditam que a formação de professores deve ser exclusivamente presencial, o que limita o acesso de muitos estudantes a essa carreira.

A importância da qualidade do ensino

Independentemente da modalidade de ensino, é fundamental que a qualidade do ensino seja prioridade. No caso do EAD, é necessário que as instituições ofereçam uma estrutura adequada, com tecnologias e recursos que garantam uma aprendizagem efetiva. Além disso, é preciso que haja um acompanhamento constante dos alunos e uma equipe qualificada para orientá-los e tirar dúvidas. A qualidade do ensino também está diretamente ligada à formação dos professores, que devem ser capacitados para atuar no ambiente virtual de aprendizagem.

O futuro do EAD nas universidades públicas

A declaração do secretário de Educação de São Paulo levantou questionamentos sobre o futuro do EAD nas universidades públicas. Será que essa modalidade de ensino será extinta nas instituições públicas? É importante ressaltar que o EAD é uma realidade e veio para ficar, e que é possível oferecer cursos de qualidade nessa modalidade. No entanto, é preciso que haja um planejamento adequado e investimentos em infraestrutura e formação dos professores.

Conclusão

A discussão sobre o EAD nas universidades públicas é complexa e envolve diversos aspectos, como a democratização do acesso ao ensino superior, a qualidade do ensino e a formação dos professores. É importante que haja um diálogo entre as instituições e os órgãos responsáveis pela educação, a fim de encontrar soluções que garantam uma

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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