Profissionais exigem regulamentação de cursos online na área da Saúde – ALECE

Profissionais exigem regulamentação de cursos online na área da Saúde – ALECE

A tecnologia tem avançado cada vez mais e, com isso, surgem novas formas de aprendizado e capacitação profissional. Na área da saúde, os cursos online têm se tornado uma opção cada vez mais popular, principalmente pela flexibilidade de horários e pela possibilidade de estudar de qualquer lugar. No entanto, essa modalidade de ensino ainda não possui uma regulamentação específica, o que tem gerado preocupação entre os profissionais da área.

A Associação dos Licenciados em Enfermagem do Ceará (ALECE) tem se posicionado a favor da regulamentação dos cursos online na área da saúde. Segundo a presidente da associação, Maria José Silva, é necessário que haja uma fiscalização e controle desses cursos, para garantir a qualidade do ensino e a segurança dos pacientes atendidos pelos profissionais formados por essa modalidade de ensino.

A importância da regulamentação

A regulamentação dos cursos online na área da saúde é fundamental para garantir que os profissionais formados por essa modalidade de ensino possuam o conhecimento e as habilidades necessárias para atuar na área. Além disso, é preciso assegurar que esses cursos estejam de acordo com as normas e diretrizes do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e do Ministério da Educação (MEC).

Sem uma regulamentação específica, os cursos online podem oferecer conteúdos desatualizados ou até mesmo equivocados, o que pode comprometer a qualidade do atendimento prestado pelos profissionais formados por essa modalidade de ensino. Além disso, a falta de fiscalização pode permitir que pessoas sem a devida qualificação sejam aprovadas em cursos online e atuem na área da saúde, colocando em risco a saúde e a vida dos pacientes.

A preocupação dos profissionais da saúde

A falta de regulamentação dos cursos online na área da saúde tem gerado preocupação entre os profissionais da área. Muitos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem têm se manifestado nas redes sociais e em fóruns de discussão sobre o assunto, questionando a qualidade e a validade desses cursos.

Além disso, a falta de uma regulamentação específica pode gerar uma desvalorização da profissão, já que os profissionais formados por cursos online podem ser vistos como menos qualificados do que aqueles que fizeram cursos presenciais. Isso pode afetar a carreira e a remuneração desses profissionais, que investiram tempo e dinheiro em uma formação que não é reconhecida de forma adequada.

A posição do COFEN

O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) tem se mostrado favorável à regulamentação dos cursos online na área da saúde. Em nota oficial, o conselho afirmou que é necessário que haja uma regulamentação específica para garantir a qualidade do ensino e a segurança dos pacientes.

Além disso, o COFEN ressaltou que é preciso que os cursos online sejam reconhecidos pelo MEC e que os profissionais formados por essa modalidade de ensino sejam registrados nos conselhos regionais de enfermagem, para que possam atuar legalmente na área.

A busca por uma solução

Diante da preocupação dos profissionais da saúde e da posição do COFEN, a ALECE tem buscado uma solução para a regulamentação dos cursos online na área da saúde. A associação tem realizado reuniões com representantes do conselho e do MEC, além de promover debates e discussões sobre o assunto.

A ALECE também tem se posicionado a favor da criação de uma legislação específica para regulamentar os cursos online na área da saúde, que contemple as especificidades da profissão e garanta a qualidade do ensino.

Conclusão

A regulamentação dos cursos online na área da saúde é uma demanda urgente e necessária. É preciso que haja uma fiscalização e controle desses cursos, para garantir a qualidade do ensino e a segurança dos pacientes. Além disso, é fundamental que os cursos sejam reconhecidos pelo

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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