Diminuição do crescimento do número de novos alunos em cursos de ensino a distância; motivos em destaque – Terra

Diminuição do crescimento do número de novos alunos em cursos de ensino a distância: motivos em destaque – Terra

O ensino a distância (EAD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, oferecendo uma alternativa flexível e acessível para aqueles que desejam continuar seus estudos. No entanto, nos últimos anos, temos observado uma diminuição no crescimento do número de novos alunos em cursos de EAD, o que tem gerado preocupação no setor educacional. Neste artigo, vamos explorar os motivos em destaque para essa queda e discutir possíveis soluções para reverter essa tendência.

O boom do ensino a distância no Brasil

Nos últimos anos, o ensino a distância tem sido uma das principais tendências no setor educacional brasileiro. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2019, o número de matrículas em cursos de EAD cresceu 145% entre 2009 e 2019, enquanto o número de matrículas em cursos presenciais cresceu apenas 12,6% no mesmo período. Além disso, o EAD representa atualmente cerca de 40% do total de matrículas no ensino superior no país.

Esses números refletem a crescente demanda por uma educação mais flexível e acessível, especialmente em um país de dimensões continentais como o Brasil. Com o EAD, os alunos podem estudar no conforto de suas casas, economizando tempo e dinheiro com deslocamentos e mensalidades mais baixas. Além disso, a modalidade também permite que pessoas que trabalham ou têm outras responsabilidades possam conciliar seus estudos com suas rotinas diárias.

Os motivos para a diminuição do crescimento

Apesar do sucesso do EAD no Brasil, nos últimos anos temos observado uma diminuição no crescimento do número de novos alunos em cursos a distância. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2019, o crescimento de matrículas em cursos de EAD foi de apenas 3,8% entre 2018 e 2019, enquanto o crescimento em cursos presenciais foi de 4,6%.

Dentre os motivos em destaque para essa queda, podemos citar:

1. Crise econômica

A crise econômica que o Brasil tem enfrentado nos últimos anos tem afetado diretamente o poder aquisitivo da população. Com menos recursos disponíveis, muitas pessoas têm optado por não investir em cursos de EAD, que ainda possuem um custo, mesmo que menor do que os cursos presenciais.

2. Falta de infraestrutura

Apesar do avanço da tecnologia no país, ainda existem regiões com pouca infraestrutura de internet e acesso a computadores, o que dificulta o acesso ao ensino a distância. Além disso, muitas famílias não possuem condições financeiras para arcar com os custos de um computador e uma boa conexão de internet.

3. Falta de interação e suporte

Uma das principais críticas ao ensino a distância é a falta de interação e suporte dos professores e colegas de turma. Muitos alunos relatam sentir falta do contato presencial e da troca de experiências que ocorre em um ambiente de sala de aula. Além disso, a falta de suporte técnico e pedagógico também pode ser um fator desmotivador para os alunos.

4. Desvalorização do diploma

Ainda existe um preconceito em relação aos cursos de EAD, com muitas pessoas acreditando que eles não possuem a mesma qualidade que os cursos presenciais. Isso pode levar à desvalorização do diploma e, consequentemente, à desmotivação dos alunos em investir nessa modalidade de ensino.

Possíveis soluções para reverter a tendência

Para reverter a tendência de diminuição do crescimento do número de novos alunos em cursos de EAD, é necessário que sejam tomadas medidas para enfrentar os motivos em destaque citados anteriormente. Algumas possíveis soluções incluem:

1. Políticas públicas de incentivo

O governo pode implementar

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

Deixe um comentário