Por muito tempo, o orgasmo feminino foi considerado tabu pela sociedade. Na realidade, ainda é um pouco, mas, com a mudança gradativa dos costumes culturais (em especial, uma maior emancipação das mulheres), esse assunto está ficando cada vez mais descomplicado, mostrando que, sim, a mulher tem todo o direito ao orgasmo, e, principalmente, a um orgasmo bem feito.
Mas, claro, como esse é um tema que está sendo desmistificado de maneira relativamente recente, muitas dúvidas ainda pairam na cabeça das pessoas. Que tal, portanto, começarmos a desconstruir todo e qualquer preconceito que exista sobre o orgasmo feminino?
Por que algumas não “chegam lá”?
Mesmo que esse seja um assunto que, aos poucos, está virando natural, ainda há muita desinformação, e, por isso, muitas mulheres acabam frustradas por não “chegarem lá”. E, os motivos, na maior parte das vezes, são até muito simples, e que têm a ver também com a colaboração (ou a falta de) do parceiro ou parceira.
Por exemplo: conhecer o próprio corpo. Isso é essencial para conseguir atingir o prazer numa relação. Nesse sentido, tocar-se sem nenhuma vergonha ou tabu é primordial (inclusive, há cursos online muito bons sobre masturbação feminina). Saber quais pontos do corpo são mais excitáveis ajuda na hora sexo, pois, você (e, o seu parceiro ou parceira) saberá exatamente o que quer, quando quer e “onde” quer. Por sinal, algumas técnica, como a respiração orgástica, podem ser de grande ajuda na hora H.
Claro que, nesse aspecto, paciência de ambas as partes é algo que precisa haver. De qualquer jeito. Cada um possui o seu tempo, possui as suas próprias fantasiais, e se excita no momento que for mais adequado. Paciência e compreensão, portanto, precisam ser a regra na relação, além de muito diálogo.
Dicas úteis para “chegar lá”
Primeiro de tudo, é fazer uma boa preliminar. Só que pra ter uma boa preliminar, é preciso que a própria mulher conheça o seu corpo. Pode ser através da masturbação, o que é mais prazeroso ainda. Mas, o autoconhecimento é fundamental, porque aí se sabe o que o seu corpo “gosta” e o que “não gosta”.
E, claro, nesse contexto, uma das questões que precisam ser superadas é a vergonha. O que é até compreensível, já que por séculos o orgasmo feminino foi visto com grande tabu pela sociedade, até mesmo sendo classificado como um “pecado mortal”. Portanto, é natural que as sequelas desse moralismo ainda estejam impregnadas em alguma mulheres, mas, como os tempos são outros, é preciso deixar a vergonha de lado, e admitir que o prazer numa relação é um direito de ambos.
A hora do sexo é um momento muito íntimo entre um casal, e mesmo que, em tese, tudo seja “válido”, é preciso também reconhecer os seus limites. Há muitas coisas que as mulheres não gostam na gora H, mas, que não falam para não desagradarem o parceiro ou parceira. No entanto, é necessário que haja honestidade. Se não estiver gostando de algo, de maneira educada, avise.
Pra quem não sabe também o corpo da mulher é repleto de zonas erógenas, ou seja, lugares onde a excitação pode ser maior, caso sejam estimulados. Sabia fazer bom uso disso! Seios, orelhas, nuca e virilha são apenas alguns desses prováveis pontos, que podem ser muito úteis para uma relação começar com tudo.
Aproveite e apimente tudo isso com o máximo de posições que puder. Claro que não é necessário fazer nenhum malabarismo incômodo (até mesmo porque o sexo tem que ser confortável e relaxante), mas, se possível, experimente, sempre que possível, novas e estimulantes posições.
A lubrificação é outro ponto essencial para se atingir grande prazer numa relação. Caso a lubrificação não esteja 100%, não tenha dúvidas, e volte para as preliminares.
Uma dica especial é você exercitar o seu órgão genital. Como? Contraindo e descontraindo a vagina algumas vezes durante o dia. Isso, sem dúvida, vai aumentar o seu prazer. Claro queira, bolinhas de pompoarismo (dessas vendidas em sex shops) também ajudam bastante.
Por fim, não encare o sexo como algo complicado. Ambos (inclusive, você, mulher) merecem ter prazer durante uma relação. Só que, pra isso, será necessário desconstruir certos tabus e se entregar por completo. Mas, não é nada muito difícil. Afinal, com respeito, tudo vale.
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