MEC determina que cursos EAD para formação de professores devem ter 50% de carga horária presencial – Diário Goianiense

MEC determina novas regras para cursos EAD de formação de professores

O Ministério da Educação (MEC) anunciou recentemente uma nova determinação para os cursos de Educação a Distância (EAD) voltados para a formação de professores. A partir de agora, esses cursos devem ter pelo menos 50% da carga horária presencial, ou seja, os alunos deverão comparecer a aulas e atividades presenciais em instituições de ensino. A medida foi publicada no Diário Oficial da União no dia 3 de julho de 2019 e já está em vigor.

Essa decisão do MEC tem gerado muitas discussões e opiniões divergentes. Enquanto alguns defendem que a presença física é essencial para a formação de professores, outros acreditam que a modalidade EAD pode ser tão eficaz quanto o ensino presencial. Neste artigo, vamos analisar os argumentos de ambos os lados e entender melhor as razões por trás dessa determinação do MEC.

Por que a mudança?

A decisão do MEC de exigir 50% da carga horária presencial nos cursos EAD de formação de professores foi baseada em uma análise do cenário atual da educação no Brasil. Segundo o Ministério, a formação de professores é uma área que requer uma maior interação entre alunos e professores, além de atividades práticas e estágios supervisionados. Essas atividades são consideradas fundamentais para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a atuação docente.

Além disso, o MEC também levou em consideração a qualidade do ensino oferecido pelos cursos EAD. Com a crescente oferta de cursos nessa modalidade, é importante garantir que os alunos estejam recebendo uma formação de qualidade e que estejam preparados para enfrentar os desafios da profissão. A presença física em aulas e atividades práticas é vista como uma forma de assegurar essa qualidade.

Argumentos a favor da medida

A exigência de 50% da carga horária presencial nos cursos EAD de formação de professores tem sido defendida por muitos especialistas e profissionais da área. Entre os principais argumentos a favor da medida, destacam-se:

1. Interação e troca de experiências: A presença física em aulas e atividades práticas permite uma maior interação entre alunos e professores, além de possibilitar a troca de experiências entre os futuros docentes. Essa interação é fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, tão importantes para a atuação em sala de aula.

2. Aprendizagem prática: A formação de professores requer atividades práticas, como estágios supervisionados e observação de aulas. Essas atividades são essenciais para que os alunos possam aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em teoria. A presença física é fundamental para a realização dessas atividades.

3. Qualidade do ensino: A presença física em aulas e atividades práticas é vista como uma forma de garantir a qualidade do ensino oferecido pelos cursos EAD. Com a supervisão e orientação de professores presenciais, é possível assegurar que os alunos estejam recebendo uma formação de qualidade e estejam preparados para atuar como professores.

Argumentos contra a medida

Por outro lado, há também aqueles que são contra a exigência de 50% da carga horária presencial nos cursos EAD de formação de professores. Entre os principais argumentos contrários à medida, destacam-se:

1. Flexibilidade: A modalidade EAD é conhecida por oferecer uma maior flexibilidade de horários e locais de estudo. Com a exigência de 50% da carga horária presencial, os alunos podem ter dificuldades em conciliar os estudos com outras atividades, como trabalho e família.

2. Tecnologia como aliada: Com o avanço da tecnologia, é possível oferecer uma formação de qualidade por meio de plataformas online e ferramentas interativas. A presença física pode ser vista como desnecessária, já que os alunos podem ter

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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