Licenciaturas EAD: MEC aprova nova regulamentação para formação de professores; confira as mudanças – Estadão

Licenciaturas EAD: MEC aprova nova regulamentação para formação de professores

O Ministério da Educação (MEC) aprovou uma nova regulamentação para as licenciaturas na modalidade de Ensino a Distância (EAD). A medida, publicada no Diário Oficial da União no dia 3 de abril de 2020, tem como objetivo ampliar e aprimorar a formação de professores no país, além de garantir a qualidade do ensino oferecido nessa modalidade. As mudanças foram anunciadas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e já estão em vigor.

Com a crescente demanda por cursos de graduação a distância, principalmente na área de licenciaturas, o MEC viu a necessidade de atualizar as diretrizes para essa modalidade de ensino. A nova regulamentação traz mudanças significativas, que visam garantir a formação de professores mais qualificados e preparados para atuar no mercado de trabalho.

Confira as mudanças na regulamentação das licenciaturas EAD

A principal mudança na regulamentação das licenciaturas EAD é a ampliação da carga horária de estágio obrigatório. Antes, a carga horária mínima era de 400 horas, agora passa a ser de 800 horas. Essa medida visa garantir que os futuros professores tenham uma maior vivência prática, o que é fundamental para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a atuação na sala de aula.

Além disso, a nova regulamentação também estabelece que os cursos de licenciatura EAD devem oferecer, no mínimo, 20% da carga horária total na modalidade presencial. Essa medida tem como objetivo garantir a interação entre os alunos e professores, bem como a realização de atividades práticas que não podem ser realizadas a distância.

Outra mudança importante é a exigência de que os cursos de licenciatura EAD tenham, no mínimo, 50% do corpo docente formado por professores com titulação de mestre ou doutor. Essa medida visa garantir a qualidade do ensino oferecido, uma vez que professores com maior qualificação tendem a oferecer uma formação mais completa e atualizada.

Impactos da nova regulamentação para a formação de professores

A nova regulamentação das licenciaturas EAD traz impactos positivos para a formação de professores no país. Com a ampliação da carga horária de estágio e a exigência de maior presencialidade, os futuros professores terão uma formação mais completa e alinhada com a realidade da sala de aula.

Além disso, a exigência de um corpo docente mais qualificado também contribui para a melhoria da qualidade do ensino oferecido. Professores com titulação de mestre e doutor tendem a estar mais atualizados e preparados para lidar com os desafios da educação contemporânea.

Outro impacto positivo é a possibilidade de ampliação do acesso à formação de professores. Com a oferta de cursos de licenciatura EAD, é possível atender a demanda de regiões mais distantes dos grandes centros urbanos, onde muitas vezes não há oferta de cursos presenciais. Isso contribui para a democratização do acesso à educação e para a formação de professores em áreas que enfrentam carência de profissionais qualificados.

Repercussão da nova regulamentação

A nova regulamentação das licenciaturas EAD tem gerado discussões e opiniões divergentes. Enquanto alguns especialistas e instituições de ensino veem a medida como um avanço para a formação de professores, outros acreditam que a ampliação da modalidade EAD pode comprometer a qualidade do ensino.

Para o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi, a nova regulamentação é um avanço importante para a formação de professores no país. Segundo ele, a ampliação da carga horária de estágio e a exigência de maior presencialidade garantem uma formação mais completa e alinhada com a realidade da sala de aula.

Por outro lado, alguns especialistas acreditam que a ampliação da modalidade EAD pode comprometer a qualidade do ensino, uma vez

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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