Aumento de 700% na procura por cursos EaD em 10 anos impulsionado pelo ensino técnico – RD – Repórter Diário

Aumento de 700% na procura por cursos EaD em 10 anos impulsionado pelo ensino técnico

O ensino a distância (EaD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente nos últimos 10 anos. De acordo com dados do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a procura por cursos EaD aumentou em 700% entre 2009 e 2019. Esse crescimento expressivo é impulsionado, em grande parte, pelo ensino técnico, que tem se destacado como uma opção acessível e eficiente para a formação profissional. Neste artigo, vamos explorar os motivos por trás desse aumento e como o ensino técnico tem contribuído para o crescimento do EaD no país.

O ensino técnico como alternativa para a formação profissional

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente, a busca por qualificação profissional se tornou uma necessidade para muitos brasileiros. No entanto, nem todos têm condições financeiras ou disponibilidade de tempo para frequentar um curso presencial. É nesse contexto que o ensino técnico surge como uma alternativa viável e acessível para a formação profissional.

Os cursos técnicos são voltados para a capacitação em áreas específicas, como administração, informática, saúde, entre outras. Com duração média de dois anos, eles oferecem uma formação prática e rápida, preparando os alunos para ingressar no mercado de trabalho com conhecimentos e habilidades específicas. Além disso, muitas instituições de ensino técnico oferecem a modalidade EaD, permitindo que os alunos estudem de forma flexível e adaptada às suas rotinas.

O crescimento do EaD no Brasil

O ensino a distância no Brasil teve início na década de 1990, mas foi a partir dos anos 2000 que ele começou a ganhar mais espaço e reconhecimento. Com o avanço da tecnologia e a popularização da internet, o EaD se tornou uma opção cada vez mais viável e atrativa para os brasileiros. Segundo dados do Inep, em 2019, mais de 9 milhões de alunos estavam matriculados em cursos EaD no país, representando cerca de 30% do total de matrículas no ensino superior.

Além disso, o EaD tem se mostrado uma opção mais acessível financeiramente, já que os custos com infraestrutura e materiais são menores do que em cursos presenciais. Isso permite que mais pessoas tenham acesso à educação e possam se qualificar para o mercado de trabalho.

O papel do ensino técnico no crescimento do EaD

Como mencionado anteriormente, o ensino técnico tem sido um dos principais impulsionadores do crescimento do EaD no Brasil. Isso se deve, principalmente, à sua flexibilidade e adaptabilidade às necessidades dos alunos. Muitas instituições de ensino técnico oferecem a modalidade EaD, permitindo que os alunos estudem de forma remota e com horários mais flexíveis, o que é ideal para aqueles que já estão trabalhando ou têm outras responsabilidades.

Além disso, os cursos técnicos são mais práticos e objetivos, focando no desenvolvimento de habilidades específicas para o mercado de trabalho. Isso atrai muitos alunos que buscam uma formação rápida e eficiente, sem precisar se dedicar por anos em um curso presencial.

O impacto do ensino técnico no mercado de trabalho

Com o aumento da procura por cursos técnicos, o mercado de trabalho também tem sido impactado positivamente. Muitas empresas têm buscado profissionais com formação técnica, valorizando suas habilidades práticas e conhecimentos específicos. Além disso, o ensino técnico tem contribuído para a redução do déficit de profissionais qualificados em diversas áreas, suprindo a demanda do mercado e gerando mais oportunidades de emprego.

Desafios e oportunidades para o ensino técnico EaD

Apesar do crescimento expressivo do ensino técnico EaD, ainda existem desafios a serem enfrentados. Um deles é a necess

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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