Ataques ao Ensino a Distância no Brasil – Universal.org

Ataques ao Ensino a Distância no Brasil: A ameaça à educação online

O ensino a distância (EAD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente devido à sua flexibilidade e acessibilidade. No entanto, essa modalidade de ensino também tem sido alvo de ataques e críticas, especialmente por parte da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e seu portal de notícias, o Universal.org. Esses ataques têm gerado polêmica e preocupação entre os estudantes e profissionais da área, levantando questões sobre a liberdade de ensino e a qualidade da educação online no país.

A ascensão do EAD no Brasil

O ensino a distância tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, principalmente nos últimos anos. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), em 2019, mais de 9 milhões de alunos estavam matriculados em cursos de graduação a distância, representando cerca de 21% do total de estudantes do ensino superior no país. Além disso, o número de instituições de ensino credenciadas para oferecer cursos EAD também tem aumentado significativamente, passando de 1.190 em 2010 para 2.108 em 2019.

Essa modalidade de ensino tem sido vista como uma alternativa viável para aqueles que não têm condições de frequentar aulas presenciais, seja por questões financeiras, geográficas ou de tempo. Além disso, o EAD também tem sido utilizado por empresas para capacitar seus funcionários e por profissionais que buscam se atualizar e se especializar em suas áreas de atuação.

Os ataques da IURD ao EAD

No entanto, apesar de sua crescente popularidade, o ensino a distância tem sido alvo de ataques por parte da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e seu portal de notícias, o Universal.org. Em diversas matérias e vídeos publicados no site, a IURD tem criticado e desacreditado o EAD, afirmando que essa modalidade de ensino é uma ameaça à educação e à sociedade como um todo.

Entre as principais críticas feitas pela IURD estão a falta de interação entre alunos e professores, a suposta facilidade de fraudes e a baixa qualidade do ensino oferecido. Além disso, a igreja também tem afirmado que o EAD é uma forma de “doutrinação” e “lavagem cerebral” por parte das instituições de ensino, que estariam promovendo uma “agenda ideológica” em suas aulas.

A polêmica em torno da liberdade de ensino

Os ataques da IURD ao EAD têm gerado polêmica e preocupação entre os estudantes e profissionais da área, levantando questões sobre a liberdade de ensino no país. A Constituição Federal garante a liberdade de ensino, desde que respeitados os princípios da pluralidade de ideias e concepções pedagógicas, além da proibição de qualquer tipo de censura.

No entanto, as críticas da IURD ao EAD podem ser vistas como uma tentativa de censura e limitação da liberdade de ensino, já que a igreja tem utilizado seu poder de influência para desacreditar e desencorajar os alunos a optarem por essa modalidade de ensino. Além disso, as acusações de “doutrinação” e “lavagem cerebral” também podem ser consideradas como uma forma de censura, já que a igreja tenta impor sua própria visão de mundo e impedir a exposição a outras ideias e concepções.

A qualidade do ensino a distância no Brasil

Outra questão levantada pelos ataques da IURD ao EAD é a qualidade do ensino oferecido por essa modalidade. No entanto, essa crítica não se sustenta quando analisamos os dados do MEC. Segundo o último Censo da Educação Superior, os cursos de graduação a distância tiveram um desempenho melhor do que os cursos presenciais em indicadores como o Conceito

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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