Secretário afirma que universidade pública online de SP terá que encerrar cursos a distância

Secretário afirma que universidade pública online de SP terá que encerrar cursos a distância

A educação a distância tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente com o avanço da tecnologia e a facilidade de acesso à internet. No entanto, recentemente, uma notícia abalou o cenário educacional do estado de São Paulo: o secretário de Educação, Rossieli Soares, afirmou que a universidade pública online de São Paulo terá que encerrar seus cursos a distância.

Essa decisão tem gerado polêmica e preocupação entre os estudantes e profissionais da área, já que a universidade pública online de São Paulo é uma das principais referências em educação a distância no país. Mas quais seriam os motivos para o encerramento dos cursos a distância? E quais seriam as consequências dessa decisão para o ensino superior público no estado de São Paulo? Neste artigo, iremos analisar essas questões e entender melhor o impacto dessa medida.

O que é a universidade pública online de São Paulo?

A universidade pública online de São Paulo, também conhecida como Univesp, foi criada em 2012 com o objetivo de oferecer cursos de graduação e pós-graduação a distância, de forma gratuita, para a população do estado de São Paulo. A instituição é mantida pelo governo estadual e possui parcerias com diversas universidades públicas, como a USP, Unicamp e Unesp.

Atualmente, a Univesp oferece 18 cursos de graduação, nas áreas de Engenharia, Licenciaturas e Gestão Pública, e 7 cursos de pós-graduação, nas áreas de Educação, Engenharia e Tecnologia. A universidade conta com mais de 60 mil alunos matriculados e é considerada uma das maiores instituições de ensino superior a distância do país.

Motivos para o encerramento dos cursos a distância

De acordo com o secretário de Educação, Rossieli Soares, a decisão de encerrar os cursos a distância da Univesp se deve a dois principais motivos: a falta de recursos financeiros e a baixa qualidade dos cursos oferecidos. Segundo ele, a universidade tem enfrentado dificuldades para manter a qualidade do ensino e garantir a formação adequada dos alunos.

Além disso, o secretário também aponta que a Univesp tem um alto custo de manutenção, já que precisa arcar com os gastos de infraestrutura, tecnologia e corpo docente. Com a crise econômica que o estado de São Paulo tem enfrentado nos últimos anos, o governo não tem conseguido manter o investimento necessário para a universidade funcionar de forma eficiente.

Consequências para o ensino superior público em São Paulo

O encerramento dos cursos a distância da Univesp terá um impacto significativo no ensino superior público em São Paulo. Com a suspensão das matrículas e a não abertura de novos cursos, milhares de estudantes ficarão sem opções de ensino superior gratuito e de qualidade. Além disso, a medida também afetará os professores e funcionários da universidade, que podem perder seus empregos.

Outra consequência preocupante é o aumento da desigualdade no acesso à educação. A Univesp tem como público-alvo os estudantes de baixa renda, que não têm condições de arcar com os altos custos de uma universidade particular. Com o encerramento dos cursos a distância, esses alunos ficarão sem opções de ensino superior gratuito e terão que recorrer a outras alternativas, como o ensino a distância de instituições privadas, que nem sempre possuem a mesma qualidade e gratuidade.

Alternativas para a continuidade da Univesp

Diante dessa situação, é necessário buscar alternativas para garantir a continuidade da Univesp e a oferta de ensino superior público e gratuito de qualidade em São Paulo. Uma das possibilidades seria a busca por parcerias com outras instituições públicas, como as universidades federais, que possuem mais recursos e experiência na educação a

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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