Secretário afirma que será necessário encerrar licenciaturas a distância em universidade pública online de SP – Terra

Secretário afirma que será necessário encerrar licenciaturas a distância em universidade pública online de SP

O ensino a distância (EAD) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, principalmente devido à sua flexibilidade e acessibilidade. No entanto, essa modalidade de ensino ainda é alvo de muitas discussões e debates, especialmente quando se trata de sua aplicação em universidades públicas. Recentemente, o secretário de Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que será necessário encerrar as licenciaturas a distância oferecidas pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). A declaração gerou polêmica e levantou questionamentos sobre o futuro do EAD nas instituições públicas de ensino superior.

O posicionamento do secretário

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o secretário Rossieli Soares afirmou que a Univesp, universidade pública online de São Paulo, não tem condições de oferecer cursos de licenciatura a distância. Segundo ele, a qualidade do ensino a distância é inferior ao presencial e, por isso, é necessário encerrar esses cursos na instituição. O secretário ainda ressaltou que a Univesp foi criada para oferecer cursos de tecnologia e não de licenciatura, e que a universidade não tem estrutura adequada para oferecer aulas práticas e estágios obrigatórios, fundamentais para a formação de professores.

A polêmica em torno do EAD nas universidades públicas

A declaração do secretário gerou uma série de debates e discussões sobre a viabilidade do ensino a distância nas universidades públicas. Enquanto alguns defendem que o EAD é uma forma de democratizar o acesso ao ensino superior, outros acreditam que a qualidade do ensino é comprometida nessa modalidade. Além disso, há também a preocupação com a formação dos professores, já que a prática e o contato com os alunos são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades pedagógicas.

A realidade do EAD no Brasil

De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2018, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de matrículas em cursos de graduação a distância cresceu 17,6% em relação ao ano anterior. Isso mostra que o EAD tem se tornado uma opção cada vez mais procurada pelos brasileiros. Além disso, o Ministério da Educação (MEC) tem incentivado a expansão do ensino a distância, inclusive nas universidades públicas, como forma de ampliar o acesso ao ensino superior.

A qualidade do ensino a distância

Um dos principais argumentos contra o EAD é a qualidade do ensino oferecido nessa modalidade. No entanto, é importante ressaltar que a qualidade do ensino não está diretamente ligada à modalidade, mas sim à forma como o curso é estruturado e ministrado. Existem cursos a distância de alta qualidade, assim como existem cursos presenciais de baixa qualidade. O importante é que as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas, ofereçam uma estrutura adequada e um corpo docente qualificado para garantir a qualidade do ensino.

A importância do EAD nas universidades públicas

O ensino a distância pode ser uma ferramenta importante para as universidades públicas, especialmente em um país de dimensões continentais como o Brasil. Com o EAD, é possível alcançar um número maior de alunos, inclusive aqueles que vivem em regiões mais afastadas dos grandes centros. Além disso, o EAD pode ser uma forma de reduzir os custos das instituições, já que não é necessário manter uma estrutura física tão grande quanto nas aulas presenciais.

O futuro do EAD nas universidades públicas

Apesar da declaração do secretário de Educação de São Paulo, é importante ressaltar que o EAD é uma realidade que veio para ficar e que tem muito a contribuir para a educação no Brasil. É preciso que as universidades públicas se adaptem às novas tecnologias e busqu

Alex Barbosa

Especializado em Design pelo Istituto Europeo di Design (Espanha), formado em Marketing Digital pelo Instituto Infnet e em Programação Neurolinguística pelo INAp. Trabalhou por anos em grupos empresarias como Magazine Luiza, Merck e Knoll Basf Pharma. Além de empreendedor, é um entusiasta por inovação.

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